quarta-feira, 6 de junho de 2012

CURSINHOS PRÉ-VESTIBULARES DA UFC.

Cursinhos pré-vestibulares da UFC iniciam inscrições 



Prezados alunos do ensino médio, em especial os do terceiro ano. O Projeto Novo Vestibular, do Centro Acadêmico de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), está com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro. Trata-se do mais antigo cursinho pré-vestibular que funciona na UFC e que apresenta um índice de aprovação em torno de 60%. Como ele, também estão recebendo inscrições o Pré-vestibular do Centro de Ciências e o Cursinho do Sindicato dos Servidores da UFC (Sintufce). As vagas são destinadas a alunos e ex-alunos de escolas públicas e os candidatos se submeterão a uma prova. O Projeto Novo Vestibular, do Centro Acadêmico de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), está com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro. Trata-se do mais antigo cursinho pré-vestibular que funciona na UFC e que apresenta um índice de aprovação em torno de 60%. Como ele, também estão recebendo inscrições o Pré-vestibular do Centro de Ciências e o Cursinho do Sindicato dos Servidores da UFC (Sintufce). As vagas são destinadas a alunos e ex-alunos de escolas públicas e os candidatos se submeterão a uma prova.

O Projeto Novo Vestibular inscreve alunos que cursaram pelo menos dois anos do Ensino Médio em escolas públicas. Para se candidatar os interessados devem apresentar cópia do Histórico Escolar, da Identidade, duas fotos 3x4, bem como comprovante de pagamento da taxa de R$ 20,00, que deve ser paga na Caixa Econômica Federal ou lotéricas (C/C 45472-1 - agência 1956 - operação 13 - pagamento na boca do caixa). A seleção será realizada dia 13 de fevereiro e as aulas, com início ainda não definido, funcionarão de 18h30min às 22h30min (de segunda a sexta-feira), 14 às 17 horas (sábados) e 8 às 11 horas (domingo). São oferecidas 360 vagas. A mensalidade do cursinho é de R$ 26,00. As aulas são ministradas por alunos da UFC que recebem uma bolsa. Neste último vestibular, dos 200 alunos do cursinho, 142 obtiveram aprovação na primeira fase. Para outras informações, entrar em contato pelo telefone 3288 77 47.

Já o Cursinho Pré-Vestibular do Centro de Ciências da UFC, no Campus do Pici, abrirá inscrições de 24 a 28 de janeiro para seleção destinada a alunos e ex-alunos de escolas públicas. O candidato deve apresentar xerox do certificado do Ensino Médio ou declaração que está concluindo, Identidade e comprovante da taxa de R$ 26,00. A prova está marcada para o dia 12 de fevereiro e as matrículas em data a ser divulgada. A mensalidade custa 10% do salário mínimo (R$ 26,00). As aulas serão em departamentos do Campus do Pici nos seguintes horários: de segunda a sexta-feira, das 18 às 22 horas e aos sábados, das 8 às 12 horas. O coordenador é o Prof. Helder Barbosa Teixeira. Outras informações pelo telefone 3288 97 80.

O cursinho do Sindicato dos Servidores da UFC (Sintufce) também está com inscrições abertas. Podem inscrever-se apenas dependentes diretos dos servidores da UFC (mulher, marido ou filhos) e indiretos (parentes). São os seguintes os documentos necessários à inscrição: xerox do certificado do Ensino Médio, Identidade, CPF e contracheque (frente e verso), uma foto 3x4, além do comprovante da taxa de inscrição (ainda a ser definida). O cursinho oferece turmas pela manhã, à tarde e à noite. A mensalidade (também a ter o valor definido) será descontada no contracheque do servidor. Outras informações pelo telefone 3281 36 59.

Os demais cursinhos na UFC que ainda irão divulgar as inscrições são os seguintes:

- Curso Pré-Vestibular Paulo Freire (Centro Acadêmico da Faculdade de Direito) (fone: 3252 30 38)
- Curso Pré-Vestibular do Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina (fone: 3288 80 47).


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(Fonte das Informações: http://www.ufc.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=5495&Itemid=90) 



(Fonte da imagem: http://www.sitedoenem.org/enem-2012-universidades.html)

terça-feira, 5 de junho de 2012

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

 DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL
 
Hoje, nos parece tão óbvio que o Brasil seja dividido em cinco regiões, que nem paramos para perguntar por que ele foi organizado desse jeito. Da mesma forma, não questionamos por que um estado pertence a determinada região e não a outra. Agora que surgiu a curiosidade, vamos à investigação!
O Brasil é o maior país da América do Sul. De acordo com dados de 1999, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua área é de 8.547.403,5 quilômetros quadrados. Apenas quatro países no mundo inteiro -- Rússia, Canadá, China e Estados Unidos -- têm território maior do que o brasileiro. Dividir o Brasil em regiões facilita o ensino de geografia e a pesquisa, coleta e organização de dados sobre o país, o seu número de habitantes e a idade média da população.
A razão é simples: os estados que formam uma grande região não são escolhidos ao acaso. Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, por exemplo, eram baseadas apenas nos aspectos físicos -- ou seja, ligados à natureza, como clima, vegetação e relevo. Mas logo se começou a levar em conta também as características humanas -- isto é, as que resultam da ação do homem, como atividades econômicas e o modo de vida da população, para definir quais estados fariam parte de cada região.
Então, se os estados de uma região brasileira têm muito em comum, o que é mais útil: estudá-los separadamente ou em conjunto? Claro que a segunda opção é melhor. Para a pesquisa, coleta e organização de dados, também. Assim é possível comparar informações de uma região com as de outra e notar as diferenças entre elas. Dessa forma, por exemplo, os governantes podem saber em qual região há mais crianças fora da escola. E investir nela para resolver o problema.


Atualmente, o Brasil tem 26 estados e um Distrito Federal distribuídos em cinco grandes regiões. E você já sabe que para fazer parte de uma mesma região os estados precisam apresentar características comuns. Na região Norte, Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins têm em comum o fato de serem, em sua maior parte, cobertos pela Floresta Amazônica. Grande parte da população vive na beira de rios e a atividade econômica que predomina é a extração vegetal e de minerais, como o ferro, a bauxita e o ouro. Já os estados da região Sudeste -- Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo -- são os que mais geram riquezas para o país, reunindo a maior população e produção industrial. Na região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) a vegetação predominante é o cerrado, que está sendo ocupado por plantações de soja e pela criação de gado. Na região Nordeste (Maranhão, Piauií, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), o clima que predomina no interior é o semi-árido, embora no litoral, onde as principais atividades econômicas são o cultivo de cana-de-açúcar e de cacau, o clima seja mais úmido. Na região Sul -- que apresenta o clima mais frio do país --, destaca-se o cultivo de frutas, como uva, maçã e pêssego, além da criação de suínos e de aves.



DIVISÃO DO BRASIL (FORMAÇÕES DAS REGIÕES)


A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, para ser usada no ensino de geografia. Os critérios usados para fazê-la foram físicos: levou-se em consideração o relevo, o clima e a vegetação, por exemplo. Não foi à toa! Na época, a natureza era considerada duradoura e as atividades humanas, mutáveis. Considerava-se que a divisão regional deveria ser baseada em critérios que resistissem por bastante tempo. (OBSERVE O MAPA: 0.1) Em 1913, o território nacional foi dividido em cinco "brasis" e não em regiões. O Brasil Setentrional ou Amazônico reunia Acre, Amazonas e Pará. Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas formavam o Brasil Norte-Oriental. O Brasil Oriental agregava Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro -- onde ficava o Distrito Federal, a sede do governo brasileiro -- e Minas Gerais. São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul faziam parte do Brasil Meridional. E Goiás e Mato Grosso, do Brasil Central.
A forma como foi feita a divisão revela que, na época, havia uma preocupação muito grande em fortalecer a imagem do Brasil como uma nação, uma vez que a República havia sido proclamada há poucos anos, em 15 de novembro de 1889.
A divisão em grandes regiões proposta em 1913 influenciou estudos e pesquisas até a década de 1930. Nesse período, surgiram muitas divisões do território do Brasil, cada uma usando um critério diferente. Acontece que, em 1938, foi preciso escolher uma delas para fazer o Anuário Estatístico do Brasil, um documento que contém informações sobre a população, o território e o desenvolvimento da economia que é atualizado todos os anos. Mas, para organizar as informações, era necessário adotar uma divisão regional para o país. Então, a divisão usada pelo Ministério da Agricultura foi a escolhida. (OBSERVE O MAPA: 0.2)

Maranhão e Piauí -- que atualmente fazem parte da região Nordeste -- foram incluídos na região Norte, junto com o território do Acre e os estados do Amazonas e do Pará. No Nordeste, ficavam Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Não existia a região Sudeste, mas, sim, uma região chamada Este, onde se localizavam os estados de Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Na região Sul, veja só, estavam o Rio de Janeiro -- que, na época, era a capital do país -- e São Paulo, que hoje fazem parte da região Sudeste. Além deles, ficavam na região Sul os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região Centro-Oeste não existia, mas, sim, a região chamada Centro, onde estavam Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, que hoje em dia localiza-se na região Sudeste. Como a divisão proposta em 1913, esta organização do território brasileiro não era oficial. Mas, em 1936, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi criado. E começou uma campanha para adotar uma divisão regional oficial para o Brasil.
Após fazer estudos e analisar diferentes propostas, o IBGE sugeriu que fosse adotada a divisão feita em 1913 com algumas mudanças nos nomes das regiões. A escolha foi aceita pelo presidente da República e adotada em 1942. Logo ela seria alterada com a criação de novos Territórios Federais.
Em 1942, o arquipélago de Fernando de Noronha foi transformado em território e incluído na região Nordeste. Em 1943, foram fundados os territórios de Guaporé, Rio Branco e Amapá -- todos parte da região Norte --, o território de Iguaçu foi anexado à região Sul e o de Ponta Porã, colocado na região Centro-Oeste. É bom lembrar que a divisão em grandes regiões tinha de acompanhar as transformações que estavam ocorrendo na divisão em estados e territórios do país. Assim, a divisão regional do Brasil em 1945 era a seguinte: Na região Norte, estavam os estados do Amazonas e Pará, os territórios do Acre, Amapá, Rio Branco e Guaporé. A região Nordeste foi dividida em ocidental e oriental. No Nordeste ocidental, encontravam-se Maranhão e Piauí. No oriental, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, além do território de Fernando de Noronha. Ainda não existia a região Sudeste, mas uma região chamada Leste, dividida em setentrional e meridional. Sergipe e Bahia estavam na parte setentrional. Na meridional, ficavam Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (na época, sede do Distrito Federal). A região Sul incluía os estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além do território de Iguaçu. E, na região Centro-Oeste, os estados de Mato Grosso e Goiás e o território de Ponta Porã.
Com as mudanças da Constituição de 1988, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O Estado do Tocantins foi criado a partir da divisão de Goiás e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia se tornaram Estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado a Pernambuco.

(Mapa: 0.1)

 
(Mapa: 0.2)

Dicas de sites com temas relacionados a Divisão Regional do Brasil:



"Aula de Geografia 2º ano (Escola Figueiredo Correia)"
Profª Darlene / Prof Thiago Roque (LEI)

Fontes de Pesquisa: