terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Guia de Filosofia no Plano Nacional do Livro Didático - PNLD 2012

http://www.google.com.br/#sclient=psy-ab&hl=pt-BR&source=hp&q=pnld+2012+-+filosofia&pbx=1&oq=pnld+2012+-+filosofia&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=3&gs_upl=15841l23528l3l24102l37l22l0l0l0l9l523l8299l2-2.9.9.1l21l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=f48d1767dcea6868&biw=1366&bih=595

 Guia de Filosofia no Plano Nacional do Livro Didático - PNLD 2012



O PNLD 2012 pela primeira vez incluiu os Livros Didáticos de Filosofia voltados especificamente para as redes estaduais de educação básica de todo Brasil. Levando em consideração todos os problemas enfrentados pela comunidade filosófica do Brasil no decorrer das décadas, a inclusão da Filosofia no PNLD mostra mais uma grande vitória para todos os profissionais de Filosofia que terão agora a oportunidade de ter um material para o auxilio das atividades, para trabalhar com os estudantes do ensino médio, os textos dos grandes filósofos, além de levantar questões a partir do cotidiano de cada um, e mostrar onde a filosofia está presente na vida de cada estudante, e sua importância para a formação de uma sociedade esclarecida e crítica, capaz de transformar quadros da realidade vigente, tal como a própria LDB prescreve, "para auxiliar na formação da cidadania".

Prof. Thiago Roque

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Módulo I: Conhecendo o curso "Portal do Professor visando Práticas Inclu...

NOVAS TECNOLOGIAS NO TRABALHO


No decorrer dos anos, o homem passou por um processo de transformação não só cultural, mas tecnológica, com isso o uso das mais diversas formas de tecnologias, seja na educação, na segurança, na saúde ou em qualquer outro setor da estrutura social, o aparato tecnicista se encontra mais que presenta na vida das pessoas, ela hoje é quase que uma necessidade para desenrolar do dia-a-dia das pessoas. Confira então esse vídeo que de forma simples mostra, algumas dessas transformações sofridas pelas sociedades modernas, devido ao desenvolvimento tecnológico.

fonte: http://www.youtube.com/watch?v=EQncuMTmZsI
Editado por: Brenner Bertoli e Larissa Marchetti

(OBS: postagem de teste)

Visões sobre novas tecnologias

VISÕES SOBRE NOVAS TECNOLOGIAS
 (De: HOLGONSI SOARES GONÇALVES SIQUEIRA - "Publicado no Jornal A Razão")



 
Fonte: http://wandersonend.blogspot.com/




A explosão das novas tecnologias (de informação, de entretenimento e comunicação, de reestruturação do mundo do trabalho e do lazer), tem proporcionado um grande debate sobre os efeitos das mesmas para o homem pós-moderno. Este debate é marcado por duas visões; seguindo a classificação de D.Kellner, temos a visão dos tecnófilos e dos tecnófobos. Os primeiros fazendo uma apologia total às novas tecnologias, são os otimistas sem restrições; para eles estas tecnologias são revolucionárias porque possibilitam aos indivíduos imaginarem novos caminhos que jamais foram considerados, permitindo que os mesmos vivenciem e façam coisas novas de forma melhor e mais rápida. Sob esta ótica, as novas tecnologias são apenas ferramentas que estão à disposição dos usuários para maximizar suas performances, e portanto o que se considera aqui são as habilidades para usá-las. Na Filosofia da tecnologia, esta visão faz parte da Teoria Instrumental, a qual afirma que a tecnologia não pode ser ruim pois é puramente um meio que ajuda os indivíduos a alcançarem suas metas; sendo apenas um instrumento útil, é neutro, não afetando qualquer outro valor, pois está associada exclusivamente à eficiência.


Por outro lado, os tecnófobos são os pessimistas tecnológicos de plantão; para eles o avanço tecnológico é de cunho elitista, conservador, autoritário e como sempre... "neoliberal"(!). Com sua concepção determinista sobre as novas tecnologias, veem estas como "parte de uma invenção diabólica" (M.Arroyo), com um exacerbado poder deformador/destruidor das formas culturais existentes. Associada à Teoria Substantiva, e aos pressupostos Heideggerianos, a visão dos pessimistas nega a questão técnica como possibilidade para a mudança social, e afirma-a como desumanizadora, tornando-nos pouco mais que objetos. Para eles, a instrumentalização do homem e da sociedade é um destino do qual não se pode fugir. Poderíamos concluir então que as novas tecnologias constituem-se num novo tipo de sistema cultural, cuja expansão dinâmica invade e controla, autônoma e autoritariamente todas as formas da vida social. Esta visão está ganhando força no momento atual, principalmente quando os perigos da tecnociência tornam-se mais evidentes.



Porém uma visão efetivamente crítica/dialética das novas tecnologias, não ignora que elas estão saturadas de negatividades mas também de positividades (ou vice-versa); não concebe a técnica de forma autônoma, à parte da sociedade, das relações econômicas, políticas e culturais, e sim de forma integrada; portanto não há uma imposição determinista sobre o social. Isto nos faz compreender que as novas tecnologias não colocam-nos objetos exclusivamente técnicos, visão cartesiana que percebe os objetos isoladamente, esquecendo que os mesmos constroem um sistema aberto e dinâmico, que inserem-se conflituosamente nos processos culturais, e que tornam-se dispositivos pelos quais percebemos o mundo.




 





Fonte: http://cienciadoispontozero.com/



O campo das novas tecnologias é, como diz P.Lévy, "um campo aberto, conflituoso e parcialmente indeterminado, no qual nada está decidido a priori". Neste campo não há imutabilidade, mas constantemente novas conexões imprevisíveis. Por isto, o filósofo, o educador, o historiador ou o sociólogo precisam ir mais longe, não podem ficar presos a um ponto de vista, e sim, "abrir-se a possíveis metamorfoses" (Lévy).


Com base no pensamento inicial de M.Foucault, e adepto das contradições e relações, eu diria que as novas tecnologias não são totalmente más, ou totalmente boas, mas complexas. Não colocam-nos um caminho linear, mas um caminho repleto de bifurcações, nas quais podemos e devemos tomar decisões. As novas tecnologias podem ser usadas como instrumentos para consolidação de um poder dominante, como podem estar à serviço de indivíduos que lutam pela democracia; podem colaborar na criação de uma sociedade mais, ou então menos igualitária.

Se somos sujeitos ativos neste processo, então "é mais útil apreender o real que está nascendo, torná-lo autoconsciente, acompanhar e guiar seu movimento de forma que venham à tona suas potencialidades mais positivas" (P.Lévy). Podemos/devemos intervir nas inovações técnicas, reconfigurando-as para que sirvam aos interesses de emancipação e bem-estar humano, embora tenhamos que reconhecer que este é o desafio mais difícil, e que portanto não deve deixar de fazer parte de nossos objetivos político educacionais.

Fonte original do texto: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/tecnologia.html